O Museu do Seringal Vila Paraíso é o testemunho da grande era da ascensão econômica da Amazônia através do ciclo da borracha natural entre 1850 e 1918. Na visita, descobrimos o processo de produção das bolas de borracha de 25 a 30 quilos, o material e os equipamentos necessários aos seringeiros, os catadores vivendo em condições difíceis na selva, escravos dos grandes barões da borracha que viviam em luxuosas residências na floresta.
É o encontro do rio Solimões com águas sedimentares que nasce nos Andes peruanos e o Rio Negro com águas pretas que nasce na Colômbia. Assim que se encontram, essas águas viajam dezenas de quilômetros sem se misturar. É um fenômeno natural raro causado por diferenças na densidade, velocidade de fluxo e temperatura da água.
Em frente a Manaus, no Rio Negro, está uma comunidade que vive o ano todo em casas flutuantes. Tem a escola, a igreja, o posto de saúde e outros. Alguns residentes têm uma horta semi-submersa de vegetais e frutas.
Várias etnias do alto Rio Negro estão hoje instaladas perto de Manaus para divulgar e defender suas culturas, em diversas comemorações de mudança de estações e ritos de guerra com muita dança e música.
Este canal com extensão de 24 km está situado perto de Manaus na margem do rio Solimões. É navegável durante os meses de junho até agosto, no momento da cheia. Assim ele é uma imensa planície d’água e de pequenos lagos onde se encontram inúmerais aves. As casas dos habitantes são de palafitas para evitar que sejam inundadas e poderem acompanhar o nível do rio durante os períodos de cheia e seca. As atividades principais da população são ligadas à agropecuária.
O Lago Acajatuba próximo ao Arquipélago das Anavilhanas contém uma grande diversidade de flora e fauna. Também navegamos entre diversos canais que conectam as águas negras do Rio Negro e as águas sedimentares do Rio Solimões, tornando o local um santuário ecológico. Com uma associação de artesãos, a pequena comunidade é limpa e organizada. Também encontramos famílias isoladas e independentes. Lá, poderemos ter a aproximação com botos-rosa e pirarucus, os maiores peixes de água doce com até 250 quilos.
A cidade de Novo Airão é de 37.770 km², um pouco menor que a Suíça. 85% do seu território é de áreas protegidas de diferentes categorias. Com quase 20.000 habitantes, dos quais mais de 90% vivem em áreas urbanas, a economia se volta principalmente para o ecoturismo e o turismo comunitário. Os indícios de colonização portuguesa da região de Novo Airão datam de 1759.
O Parque Nacional de Anavilhanas é uma área protegida federal de conservação integral que compreende uma área de terra firme que preserva a bacia do rio Bariaú, afluente do rio Negro e um arquipélago de mais de 400 ilhas, algumas das quais, quase submersas durante o período de cheia (junho-julho). O Parque Nacional criado em 2008 possui uma área de 3.504 km². É reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e faz parte da convenção RAMSAR (proteção das zonas úmidas do planeta) por sua importância para a preservação do seu ecossistema único e das espécies que ele abriga. O parque é um verdadeiro labirinto. Aos poucos, vai revelando suas belezas no percorrer de seus canais e lagos.
Com uma área de 22.720 km², o Parque Nacional do Jaú é a quarta maior reserva florestal do Brasil e o terceiro maior parque do mundo em floresta tropical úmida intacta. Durante o período de seca (setembro – fevereiro) é possível visitar as praias, corredeiras, pedrais, petróglifos, enquanto na cheia (março – agosto) é possível adentrar a mata de igapó e fazer trilhas aquáticas. Próximo ao parque estão localizadas as ruínas de Airão Velho, que foi o povoado mais antigo da colonização portuguesa no rio Negro e foi um importante centro de comércio durante o Ciclo da Borracha.
Instituição social com mais de 20 anos de atividades:
Você estará totalmente imerso no cotidiano de artesãos, crianças e adolescentes, educadores e no desafio local de trabalhar para manter a floresta amazônica em pé.